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Drogas, nudez e magreza: veja por que o mundo ama Kate Moss

  • Foto do escritor: Binho
    Binho
  • 11 de ago. de 2021
  • 4 min de leitura

Álcool, drogas, orgias

Paralelo ao sucesso, o comportamento sem nenhum limite para os excessos de Kate também ganhou fama. Os abusos de álcool, drogas, sexo e festas com orgias sempre fizeram parte da vida da modelo. Segundo o livro, ela chegava a ficar duas semanas sem sair da cama por causa desta rotina animada. Até hoje, aos 48 anos, ela ainda é flagrada deixando boates sendo carregada pelos amigos.


Kate Moss: de modelo a ícone de moda.

“Quem é Kate Moss?” Começamos o texto com essa pergunta tão difícil de ser respondida, afinal, talvez o questionamento seja outro: o que representa Kate Moss? Assim como outras grandes mulheres no mundo da moda (alô Brigitte Bardot!), essa história é repleta de fatos que chocaram, viraram notícia e estamparam capas e mais capas de revistas ao redor do mundo. Mas, na verdade, o que acontece é que se você gosta de veludo, usa roupas com muita transparência, usa a combinação de shortinhos e blusas descoladas, Kate Moss influenciou você de alguma forma. Não tem jeito: ela influenciou o comportamento de moda de toda uma geração e isso foi antes mesmo das influenciadoras digitais existirem.

Será muita presunção anunciar que Kate Moss é uma influencer dos tempos menos digitais? A resposta é incerta, mas o fato é que sua trajetória na moda começou quando muito nova, aos 14 anos, naquela história clássica de modelos que são “descobertas” por uma agência. No caso dela foi no Aeroporto JFK e não demorou para que ela ganhasse espaço por trazer um visual chamado de ‘waif’, que em tradução livre é ‘criança abandonada’.

Pouco tempo depois, aos 18, estrelava uma campanha da Calvin Klein quebrando muitos paradigmas e levando essa imagem de “uma garota má”, que “faz o que quer” e que ama um jogo de mostra e esconde – porque, sim, ela nos “engana” por pensarmos que sabemos muito sobre ela. A real é que por muito tempo Kate Moss recusou entrevistas e hoje, com tantas pessoas mostrando sua vida pessoal no Instagram, ela faz o contrário: tem uma conta para sua agência e mantém sua conta pessoal em algum lugar secreto.

Foi o grande nome do fenômeno conhecido como heroin chic (heroína chic, em tradução livre para o português). Sabe a tendência de modelos super magras e bem pálidas? Pois então, Kate foi uma dos nomes que ajudaram a difundir esse estilo – que, hoje, é (e que bom) problematizado. Foi também capa da Vogue logo aos 19 e, após sua estreia, todos os anos apareceu nela algumas vezes. Em 2019, completou a marca de 40 capas e só em 2000 esteve estampada por 4 vezes.

Como se não fosse suficiente, já lançou coleções para a Topshop, esteve na campanha da Longchamp, estrelou documentários, filmes, videoclipes (dançando e cantando), relacionou-se publicamente com alguns homens famosos, teve uma filha (que é extremamente parecida com ela), casou-se usando um vestido de John Galliano, produziu acessórios, lançou coleções de roupas, de conservas (sim, ela também ama cozinhar!), criou a própria agência de modelos e, claro: fez muitas festas bombásticas de aniversário! E essas são só algumas coisas, afinal, é impossível colocar todo o universo de Kate em um único post.

Em 2014, a Vogue lançou uma edição especial contando toda a história de Kate Moss com colaboração dela mesma para fazer as escolhas e produção das publicações. Nesse momento, foram lançadas duas capas diferentes: uma com a supermodelo maquiada, bem produzida e no seu melhor estilo “sexy”. Já na outra, totalmente sem make, natural, com sardas aparentes e seu clássico cabelo milimetricamente bagunçado.
Capa Mário Testino

Já teve festa organizada por ~ nada mais nada menos ~ que Donatella Versace (aos 25). Comemorações inspiradas em The Beautiful and Damned (com 30), uma festa de mais de 100 horas (quando completou 40) e outra inspirada em David Bowie (quando fez 42). A mais recente foi ao completar 45, em 2019. Nessa, ela reuniu amigos em um restaurante reservado, mas com um bolo decorado com capas da Vogue e um pequeno detalhe: o consumo mínimo do local era de R$ 8,4 mil.

Kate Moss nunca parou de comemorar, de reunir boas memórias, promover festas e arrasar sempre. Tem até uma história de quando ela foi a uma exposição dedicada à era dourada da alta costura, em 2007, no Victoria and Albert Museum, em Londres. Ela vestia um vestido champagne de cetim, de Christian Dior, que rasgou ao ser pisado por ela mesma. O que ela fez? Amarrou, fez um estilo mais descolado e seguiu o baile.


Rainha dos anos 1990

Na onda das comemorações pelo aniversário, ela posou nua e estrelou a capa dos 60 anos da Playboy em edição publicada em 2013. Ficar sem roupa, aliás, não é nenhum problema para Kate, que já estrelou vários ensaios com looks mínimos desde o início da carreira aos 14 anos, quando foi descoberta em um aeroporto.


O grande escândalo

Mas, em 2005, o glamour da moda foi colocado em xeque e teve Kate no centro do furacão. Fotos dela cheirando cocaína foram parar na primeira página dos tablóides britânicos. Em efeito dominó, as especulações sobre os abusos da modelo foram parar na mídia e ela perdeu seus contratos milionários com Chanel, Burberry e H&M. Foram meses na reabilitação, mas mesmo assim, Kate parece nunca ter abandonado por completo o vício.

O mercado acreditava no fim de sua carreira, mas Kate é uma mulher cheia de amigos. O estilista Alexander McQueen encerrou seu desfile de verão de 2006 em Paris usando uma camiseta com a frase: “we love you Kate” (nós te amamos, Kate). A modelo Naomi Campbell e a atriz Catherine Deneuve também saíram em defesa da top inglesa. Com o tempo, ela recuperou seus contratos e assinou sua primeira coleção para a Topshop em 2007. Desde então, Kate maneirou um pouco, não protagonizou nenhum outro escândalo de tamanhas proporções, mas ainda mantém seus excessos.

Os amores

A vida amorosa de Kate também é agitada e sempre foi regada a muita bebida e noitadas. Entre eles, estão o ator Johnny Depp, o músico Pete Doherty – com quem dividiu seu pior período de abusos - e fotógrafos e jornalistas. No livro, sua relação com o Johnny é descrita como “duas pessoas com imenso apetite para drogas, álcool, cigarros e sexo”. Os

britânicos dizem que o galã foi o grande amor da vida da modelo e que ela teria levado anos para superar a separação.

Mas, em um geral, Kate Moss não tem medo de usar o que tiver vontade e, com tanta confiança, quebrava regras e fazia do seu estilo o melhor, afinal, era só seu.



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