Banidos, escandalosos - Marcas e suas campanhas polêmicas na indústria da Moda
- Binho
- 1 de ago. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 1 de ago. de 2021
Nudez, modelos jovens e certas celebridades são alguns dos fatores que podem contribuir para uma campanha se tornar polémica...
Desde o tom sexual implícito nos anúncios de Tom Ford com a Gucci, às presenças demasiado novas e nuas de modelos e atrizes como Kate Moss, Haille Steinfeld ou Dakota Fanning, à nudez integral de Yves Saint Laurent na campanha de lançamento do seu "very first" perfume masculino, Pour Homme.

YSL, 1971 | O próprio Yves Saint Laurent foi a estrela da campanha do seu primeiro perfume 'Pour Homme'. Aqui, Laurent aparecia em pose e completamente nu.

CALVIN KLEIN, 1980 | Brooke Shields adolescente deu que falar quando, em 1980, disse ao mundo que não existia absolutamente nada entre ela e os seus jeans. O anúncio foi considerado impróprio e banido das estações televisivas CBS e ABC.

YVES SAINT LAURENT, 2000 | Com mais de 900 queixas na altura em que foi divulgado, este anúncio do perfume Opium da Yves Saint Laurent é um dos mais polémicos de sempre.

AMERICAN APPAREL 2000's | No que se refere à American Apparel, o difícil é encontrar um anúncio que não seja considerado ofensivo. As imagens sugestivas já fazem parte do ADN da marca e esta é uma das mais polémicas da sua história.

SISLEY, 2001 | Um trabalho de Terry Richardson para a Sisley, esta campanha chamada Farming retrata a americana Josie Maran a beber leite diretamente de uma vaca. O olhar da modelo e a frase “hungry for love” que se lê na fotografia contribuíram para o cariz ofensivo que muitos viram na campanha.
Seja para gerar discussão ou com o objetivo de estabelecer novos pontos de vista, os anúncios de moda são há muito tempo plataformas de expressão para designers e fotógrafos.

GUCCI, 2003 | Fotografada pelo célebre Mario Testino, esta campanha da Gucci mostra uma modelo com a inicial da marca depilada na virilha. Apesar de ter sido banida em vários países, a fotografia correu mundo e é, ainda hoje, uma das campanhas mais icónicas da marca italiana mostra uma modelo com a inicial da marca depilada na virilha. Apesar de ter sido banida em vários países, a fotografia correu mundo e é, ainda hoje, uma das campanhas mais icónicas da marca italiana.

TOM FORD, 2007 | Itália foi o primeiro país a banir o anúncio para a fragrância masculina de Tom Ford, que contratou o polémico Terry Richardson para fotografar a campanha. As imagens do frasco de perfume, colocado entre as pernas e o peito de uma modelo, foram alvo de muitas queixas que eventualmente levaram a que a campanha fosse banida em vários países.

DOLCE & GABBANA, 2007 | Esta campanha continua a dar que falar ainda hoje, devido ao aspeto indefeso da modelo face a um grupo de quatro homens e às sugestões de abuso sexual. Foi fotografada por Steven Klein para a marca italiana, em 2007.

SISLEY, 2007 | De novo pela lente de Terry Richardson, esta campanha da Sisley foi acusada de promover o consumo de substâncias ilícitas.

DIESEL, 2010 | 'Be Stupid' era o slogan da Diesel no final dos anos 2000. A marca de jeans lançou várias campanhas nas quais retratava jovens a fazer coisas pouco aconselháveis. As imagens não foram banidas, mas algumas delas foram descritas como desnecessáriamente sensacionalistas e provocatórias, característica que atravessa muitos dos anúncios da marca.

MARC JACOBS, 2011 | Nesta campanha para o perfume Lola, fotografada por Juergen Teller, a pequena Dakota Fanning, aqui com 16 anos, faz uma espécie de homenagem a Lolita, de Vladimir Nabokov. A campanha terá sido banida de Inglaterra depois da 'U.K's Advertising Standards Authority' ter classificado o anúncio como 'sexualmente provocativo'.

GUCCI | Mais uma campanha de Tom Ford com a Gucci que causou polémica. Entre 1990 e 2004 várias foram as produções que não ofenderam e geraram uma onda de indignação.

MIU MIU, 2011 | Esta campanha da marca italiana gerou polémica quando apresentou uma Hailee Steinfeld de 14 anos sentada numa linha de comboio à espera de cometer suicídio. Ou pelo menos foi assim que as autoridades britânicas o interpretaram e subsequentemente baniram.

BENETTON, 2011 | O Photoshop teve um papel importante nesta campanha da Benetton que, apesar de contar com imagens evidentemente manipuladas, deu que falar quando divulgou beijos entre líderes religiosos e políticos.

MIU MIU, 2014 | O local sugestivo e uma modelo demasiado jovem recostada numa cama foram o suficiente para que esta campanha da Miu Miu fosse banida. A perspetiva da fotografia, tirada à entrada do quarto, e o olhar expectante de uma modelo que parece vestir as roupas de alguém mais velho contribuíram para o ambiente inapropriado da imagem.
Muitos deles banidos de diversos países, estes anúncios usaram o escândalo que provocaram para promoverem as respetivas marcas e são agora ícones da indústria.
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